o final...

A todos os Amigos bloguistas que sempre me deram o prazer das suas visitas e comentários, bem como os que visitavam e não comentavam, os meus agradecimentos pela maravilhosa atitude de partilha e satisfação que me proporcionaram.

Este post tem o título "o final" porque hoje, é o final deste meu blogue.

Sentid[a] ... mente[o]

obrigado

ninguém abre...

diferenças...

o cancro ...

Não que não haja tanta gente a sofrer, a lutar e parta... em consequência do cancro. É sentida a sua falta. Patrick Swayze foi alguém que sempre me cativou pelas suas actuações no cinema e teatro e... sempre lutou, em vão, contra "esta" que se torna mais forte e irredutível. Deixa o seu contributo no apoio aos que sofrem. Um centro de acompanhamento e esperança dedicado a crianças que, "quer que cresçam".
Permitam-me um dos seus apontamentos filmatográficos que recordo, já, com saudade.

Por favor não alimentem a doença. Não esqueçam que há "rastreios".

quero ser...

ser flor...e uma mulher?

Tenho uma Rosa na mão,

carinhosamente protegida.

Conto as pétalas que, em comunhão,

confessam uma magistosa, imagem colorida.

Quando pego uma flor, é raro aquela que não tenha a sua beleza. Observo as suas pétalas, sinto o seu aroma. Encanta-me a sua leveza e textura aveludada. As suas cores, são uma composição que alimenta o meu desejo, no acarinhar, no amar e, no como tratá-la, protegê-la, sorrir-lhe, beijá-la e dizer-lhe...

como és linda e importante.

rendido...

de mão dada com a noite,
caminho rendido à luz que ela me oferece.

pergunto-lhe, é o teu olhar?

e porquê dessa forma, desse jeito,

que aquece meu peito?

(foto de preto [e] branco)

escrever e sentir...

Troco palavras, "escritas", e confesso o meu "Ser".

Escrevo o que quero porque, o sinto. São palavras "escritas" como que demonstrando a mim próprio, o quanto o meu coração, ainda vale, ainda sente, ainda pode viver e dar.

Nesta troca, as palavras, "escritas", são meigas e, mesmo sem cara, sem voz, revelam, no escrever, o mesmo sentir, o mesmo sentimento e, a força que me cativa, pela sua sensibilidade, o meu gostar, o meu querer e, também, o meu continuar. Sinto a "importância", do quanto estimo e sou estimado. O calor que volto a sentir, faz-me acreditar, no respeito, seriedade e vontade expressa, pela simplicidade, conjugada, com a tranquilidade e alegria, do diálogo na forma, quase, desactualizado mas... Dedicado. Já lá vai muito tempo.

Não passam de palavras, "escritas", simples mas, cúmplices, pena que não faladas. Com o sentimento da verdade que me deixam na retribuição da harmonia e, no prazer da companhia... de palavras "escritas", tento imaginar, o seu dizer, o som, acompanhadas de um olhar, olhos nos olhos, que anseiam o recanto onde as palavras, "escritas", passam ao falar, simples, calmo, sereno, terno e apetecido.

O sentimento de importância é recíproco, por ambas as partes.

Vivendo o que há muito não vivia e quase com o sintoma de um "em ignorância", acredito, afinal, na existência do belo, do prazer, do desejo. É nesta fase, que o silêncio se torna ausência e a espera, impaciente. Para quando o reencontro, de um carinho, em "palavras escritas"... talvez um dia, faladas e ouvindo uma voz.

se tudo brilhasse...

É noite e o céu brilha.

Sento-me à janela e fixo o meu olhar. O brilho não tem a ver com a Lua, aliás, hoje nem a vejo.

Este encantador brilho, vem da beleza das estrelas. É um número infinito e todas elas parecem corresponder a tantos, humanos, quantos existem neste nosso Mundo/Planeta.

Insisto na observação e no contá-las. Impossível. São demais para contar mas... lindas para continuar na observação. Observo-as como se "um diálogo" exista entre elas. Um encontro de amores. Parecem tocar-se, mas não. Elas são isoladas, são uma só, no seu espaço.

São lindas, brilham, cintilam e eu, não me canso de as observar.

Como que um ensinamento, oferecido, desperta-se o compreender. O verdadeiro estar em Tranquilidade, o viver com Felicidade, o acarinhar o que é Belo, o sentir quando bate o Coração, o desfrutar de um Desejo e, o poder dizer que se Ama... tanto e com a intensidade desse brilhar.

Mas isto... são as estrelas e o meu observar e pensar.

que quero...afinal?

tem que ser...?

(imagem trabalhada por Preto [e] Branco)

o mar e... o que sou?

(foto e tratamento por Preto [e] Branco)

divagando...

ir e voltar...

em sinfonia...

o rosto...

(foto de Preto[e]Branco)

luz, palavras...histórias

(foto de preto[e]branco)

beleza nascida...

infinito...

O mar, hoje numa calma exagerada, mostra o longo caminho que faço sobre ele, na procura infinita de um saber. Sem que cause dor nos meus pés, descalços, ele permite o caminhar, sem cansaço e sempre num constante diálogo, com a sua leveza, o seu perfume, o seu brilho. Ele, revela-me a transparência de outros caminhares, estes, no seu fundo…mundo, desconhecido mas, iluminado de tantas cores e vida. É um caminhar que não tem fim e um saber que não se encontra porque ele…o mar, hoje com uma calma exagerada, todos os dias tem um mundo e uma vida diferente. Mas hoje, nesta prolongada caminhada, tudo o que retirei foi a Tranquilidade, um acarinhar este partilhar… deste mar... dono de um saber e de um estar.

porque merecem...e eu quero

o sorrir de uma chegada...

e espero ...