30 de agosto de 2009

ser flor...e uma mulher?


Tenho uma Rosa na mão,
carinhosamente protegida.
Conto as pétalas que, em comunhão,
confessam uma magistosa, imagem colorida.


Quando pego uma flor, é raro aquela que não tenha a sua beleza. Observo as suas pétalas, sinto o seu aroma. Encanta-me a sua leveza e textura aveludada. As suas cores, são uma composição que alimenta o meu desejo, no acarinhar, no amar e, no como tratá-la, protegê-la, sorrir-lhe, beijá-la e dizer-lhe...
como és linda e importante.



22 de agosto de 2009

rendido...


de mão dada com a noite,
caminho rendido à luz que ela me oferece.
pergunto-lhe, é o teu olhar?
e porquê dessa forma, desse jeito,
que aquece meu peito?

(foto de preto [e] branco)

17 de agosto de 2009

escrever e sentir...

Troco palavras, "escritas", e confesso o meu "Ser".
Escrevo o que quero porque, o sinto. São palavras "escritas" como que demonstrando a mim próprio, o quanto o meu coração, ainda vale, ainda sente, ainda pode viver e dar.
Nesta troca, as palavras, "escritas", são meigas e, mesmo sem cara, sem voz, revelam, no escrever, o mesmo sentir, o mesmo sentimento e, a força que me cativa, pela sua sensibilidade, o meu gostar, o meu querer e, também, o meu continuar. Sinto a "importância", do quanto estimo e sou estimado. O calor que volto a sentir, faz-me acreditar, no respeito, seriedade e vontade expressa, pela simplicidade, conjugada, com a tranquilidade e alegria, do diálogo na forma, quase, desactualizado mas... Dedicado. Já lá vai muito tempo.
Não passam de palavras, "escritas", simples mas, cúmplices, pena que não faladas. Com o sentimento da verdade que me deixam na retribuição da harmonia e, no prazer da companhia... de palavras "escritas", tento imaginar, o seu dizer, o som, acompanhadas de um olhar, olhos nos olhos, que anseiam o recanto onde as palavras, "escritas", passam ao falar, simples, calmo, sereno, terno e apetecido.
O sentimento de importância é recíproco, por ambas as partes.
Vivendo o que há muito não vivia e quase com o sintoma de um "em ignorância", acredito, afinal, na existência do belo, do prazer, do desejo. É nesta fase, que o silêncio se torna ausência e a espera, impaciente. Para quando o reencontro, de um carinho, em "palavras escritas"... talvez um dia, faladas e ouvindo uma voz.

13 de agosto de 2009

se tudo brilhasse...


É noite e o céu brilha.

Sento-me à janela e fixo o meu olhar. O brilho não tem a ver com a Lua, aliás, hoje nem a vejo.
Este encantador brilho, vem da beleza das estrelas. É um número infinito e todas elas parecem corresponder a tantos, humanos, quantos existem neste nosso Mundo/Planeta.
Insisto na observação e no contá-las. Impossível. São demais para contar mas... lindas para continuar na observação. Observo-as como se "um diálogo" exista entre elas. Um encontro de amores. Parecem tocar-se, mas não. Elas são isoladas, são uma só, no seu espaço.

São lindas, brilham, cintilam e eu, não me canso de as observar.
Como que um ensinamento, oferecido, desperta-se o compreender. O verdadeiro estar em Tranquilidade, o viver com Felicidade, o acarinhar o que é Belo, o sentir quando bate o Coração, o desfrutar de um Desejo e, o poder dizer que se Ama... tanto e com a intensidade desse brilhar.
Mas isto... são as estrelas e o meu observar e pensar.