Troco palavras, "escritas", e confesso o meu "Ser". Escrevo o que quero porque, o sinto. São palavras "escritas" como que demonstrando a mim próprio, o quanto o meu coração, ainda vale, ainda sente, ainda pode viver e dar.
Nesta troca, as palavras, "escritas", são meigas e, mesmo sem cara, sem voz, revelam, no escrever, o mesmo sentir, o mesmo sentimento e, a força que me cativa, pela sua sensibilidade, o meu gostar, o meu querer e, também, o meu continuar. Sinto a "importância", do quanto estimo e sou estimado. O calor que volto a sentir, faz-me acreditar, no respeito, seriedade e vontade expressa, pela simplicidade, conjugada, com a tranquilidade e alegria, do diálogo na forma, quase, desactualizado mas... Dedicado. Já lá vai muito tempo.
Não passam de palavras, "escritas", simples mas, cúmplices, pena que não faladas. Com o sentimento da verdade que me deixam na retribuição da harmonia e, no prazer da companhia... de palavras "escritas", tento imaginar, o seu dizer, o som, acompanhadas de um olhar, olhos nos olhos, que anseiam o recanto onde as palavras, "escritas", passam ao falar, simples, calmo, sereno, terno e apetecido.
O sentimento de importância é recíproco, por ambas as partes.
Vivendo o que há muito não vivia e quase com o sintoma de um "em ignorância", acredito, afinal, na existência do belo, do prazer, do desejo. É nesta fase, que o silêncio se torna ausência e a espera, impaciente. Para quando o reencontro, de um carinho, em "palavras escritas"... talvez um dia, faladas e ouvindo uma voz.